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05/11/2021 15:30
  • Secretaria de Educação promove Formação sobre deficiência visual

Dando continuidade às formações sobre deficiência visual no atendimento educacional especializado, a Secretaria Municipal de Educação de Natal, por meio do Setor de Educação Especial, realizou na manhã desta sexta-feira (05), o módulo 9 da formação com palestra do professor mestre Thiago de Lima Torreão Cerejeira, da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) que conversou sobre o tema “A construção de imagens por pessoas com deficiência visual”. O encontro online teve a participação de 55 profissionais da educação e contou com mediação das assessoras pedagógicas Iara Souza e Katyuscia Silva.  

 

Na abertura, o professor formador Thiago Cerejeira disse que é uma pessoa com deficiência visual e que conheceu os aspectos de ser pessoa com deficiência visual a partir de um percurso desde o ano de 2010 e que a oportunidade por essa troca de informações na formação, são sempre momentos muito ricos de interação e de interlocução produtiva, aprendendo muito com as experiências. 

 

Em seguida, pediu para parte dos componentes da formação uma autodescrição citando o nome, gênero, cor, cabelos e um item do vestuário. Com esse início de atividade, Thiago Cerejeira, mostrou a importância que a descrição deve ter em todos os eventos onde participam pessoas com deficiências visuais. “É importante esse processo de autodescrição e sempre que possível exercitar isso, seja em ambientes de eventos, em aulas, em grupos do WhatsApp, em grupos de redes sociais. Porque estamos trabalhando com um princípio da inclusão e garantindo o acesso das pessoas com deficiência visual a esses conteúdos visuais”, explicou.

 

O professor Tiago Cerejeira falou ainda sobre como lidar com aluno com baixa visão e como promover atividades para trabalhar um perfil educativo em sala de aula na construção das imagens e descobrir se o aluno domina a tecnologia assistida, se tem facilidade para acessar o smartphone ou o notebook com o leitor de tela ou se ele é um leitor do braile ou não. “A minha sugestão é que essas conversas sempre aconteçam de uma forma mais descontraída, mais informal possível porque você está com uma interlocução sem uma determinada pressão sobre o aluno, com um aspecto mais de bate-papo e assim se conhece muito do que esse aluno gosta de fazer no dia a dia dele. Em cima dessas informações, o professor pode encontrar elementos para poder trabalhar e desenvolver atividades mais específicas que possam ser trabalhadas e ainda a própria interação com os demais colegas na questão da orientação educacional”, enfatizou o professor.

 

Outra orientação é proporcionar experiência tátil para os alunos com deficiências visuais nos contextos didáticos das aulas, como por exemplo na disciplina de Geografia com mapas táteis ou em Matemática com os materiais tridimensionais da trigonometria, dos cubos, triângulos e todas as formas, massas e volumes. “Tentar trazer associado a nossa prática pedagógica a capacidade de descrever essas imagens que estão nos livros e depois proporcionar uma experiência tátil. O aluno vai ter uma completa autonomia e vai estar amparado, ter assegurado uma ação de oportunidades, de equiparação no sentido de poder interagir com os colegas e tem essa potência educativa de proporcionar uma ampliação e um entendimento na compreensão das aulas”, completou o professor Thiago Cerejeira.




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