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21/08/2021 07:00
  • Formação da SME aborda o processo de aprendizagem dos estudantes com deficiência visual

A formação continuada da Secretaria Municipal de Educação (SME), abordando a temática da Deficiência Visual no Atendimento Educacional Especializado, ocorreu na manhã desta sexta-feira (20), com a participação de 61 professores. O tema do módulo V foi “O processo de ensino e aprendizagem dos estudantes com deficiência visual: uso dos recursos digitais”, com palestra da professora formadora Juliana Pinheiro Magro, do Centro de Atenção Psicossocial (CAPS RN) e da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN).

A professora Juliana Magro iniciou a formação citando que tem muitos objetos de estudo que estão dentro desse universo dos recursos digitais para atendimento a estudantes com deficiência visual e que não necessariamente fazem parte diretamente do uso desse aluno, seja em sala de aula, ou na sala de recurso. “São recursos digitais utilizados para esses alunos, mas não necessariamente com esses alunos.  O professor vai utilizar recursos que tenham sido produzidos, desenvolvidos apenas para o uso educacional e vai trabalhar com vários elementos que estão dentro de todo esse contexto e esses recursos podem ser divididos em inúmeras categorias”, afirmou.

Juliana Magro apresentou vídeos, dicas de manuais e documentos digitais acessíveis para atividades didáticas, apontou alguns recursos digitais educacionais ou não educacionais, que podem ser softwares como NVDA, Dosvox, ferramentas de ampliação, reconhecedor óptico de caracteres e outros aplicativos. Podem ser ainda hardwares como dispositivos, equipamentos eletrônicos, ferramentas virtuais ou não virtuais como linha Braille, lupa eletrônica, caneta leitora de texto, óculos especiais e incluindo também objetos digitais de aprendizagem como vídeos, imagens, jogos, textos, áudio, livros áudios e livros digital.

A formadora destacou a plataforma Dosvox que tem facilidades para utilização. Ela reforçou que por ser um sistema próprio, o estudante consegue fazer quase tudo na plataforma como acessar a internet, arquivos, editar e criar arquivos e uma gama de possibilidades. “Porque o programa fala, tem um bom contraste, vai narrando aquilo que está sendo feito e é ideal para trabalhar com pessoas com deficiência visual, mas pode ser trabalhado também em várias outras possibilidades, inclusive com a turma inteira”, explicou Juliana Magro.

A professora formadora enfatizou que muitos alunos que frequentam salas de recursos, precisam aprender e conhecer essas ferramentas, ser apresentado sempre as funcionalidades, dando o impacto positivo que vai trazer na vida desse sujeito. “Lembrando que é uma contribuição para que o estudante aprenda a usar essas ferramentas, aprenda a manusear esses recursos digitais, com autonomia, com destreza e habilidade, servindo como estimulação na memória, no tato, na coordenação motora, tendo noção espacial, capacidade de atenção, concentração e tantas outras coisas necessárias que o professor esquece muitas vezes de trabalhar com esses alunos lá na base”, analisou.

 





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