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A Secretaria Municipal de Serviços Urbanos (Semsur) está concluindo os trabalhos de recuperação da rede de iluminação pública da Praia de Areia Preta, na zona Leste de Natal, no trecho destruído por bandidos na segunda-feira passada, de onde furtaram à luz do dia cerca de 1.600 metros de cabeamento. Somente este ano, já foram furtados mais de 6 quilômetros de cabos de iluminação de importantes avenidas de Natal.

Para recuperar o trecho e restabelecer a energia elétrica ao local o mais rápido possível, a Semsur providenciou uma verdadeira força-tarefa.  A iluminação foi restabelecida ainda na segunda-feira (22), mas a previsão da secretaria é de que todo o serviço de recuperação do trecho afetado seja concluído até amanhã (26). As equipes já realizaram a colocação de novas tubulações e, para evitar novos furtos, a equipe operacional do Departamento de Iluminação Pública (DIP) realizou a concretagem da base de toda a extensão afetada pelo ato dos criminosos.

O trecho recuperado integra o projeto de Modernização da Iluminação Pública em LED que está sendo executado pela Prefeitura do Natal em toda a orla marítima. A iluminação de Areia Preta havia sido entregue há poucos dias.

De acordo com o secretário da Semsur, Irapoã Nóbrega, a concretagem da base que abriga os cabos de iluminação vai dificultar a ação dos bandidos, mas é necessário garantir um melhor policiamento num trabalho conjunto da Guarda Municipal, e das Polícias Civil e Militar, além da própria comunidade que poderá denunciar ao 190 qualquer atitude suspeita nas proximidades da rede de iluminação.

"Sabemos que existe dificuldade de efetivo por parte do Governo do Estado, mas é preciso ter união para que possamos combater esse tipo de crime. É preciso patrulhamento ostensivo. Além disso, precisamos do apoio da população. Se um cidadão presenciar um ato de furto, ele deve imediatamente denunciar à polícia. Basta ligar para o 190", destacou.

Furto de cabeamento de iluminação pública é crime e quem for flagrado pode ser preso e responderá por furto qualificado, com pena de reclusão de três a oito anos. Além disso, quem compra esse tipo de material poderá responder por receptação qualificada.