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20/06/2019 12:00
  • Maternidade Leide Morais é referência no parto humanizado e na assistência às mães

A Maternidade Leide de Morais sempre foi referência nos partos humanizados em Natal. A estrutura física e seus serviços também são outros pontos que merecem destaque. “Nós somos uma maternidade de risco habitual (parto normal). Atualmente dispomos de 40 leitos obstétricos e quatro leitos de internamento pediátrico para bebês em tratamento. O diferencial da Leide Morais é a assistência em relação a proposta de parto humanizado da unidade. Nós oferecemos um atendimento individualizado através das suítes PPPs (Pré-parto, Parto e Pós-Parto), que garante o direito da mulher a um acompanhante no trabalho de parto, durante o parto e inclusive no pós-parto dando a ela uma assistência mais direcionada e atenciosa. Além de contar com enfermeiros obstétricos, que auxiliam o parto para acontecer naturalmente, sem muitas intervenções e saudável, sempre respeitando a vontade de mulher” destaca a administradora da Maternidade, Ruth Oliveira.

 

Ruth Oliveira explica que a maternidade se destaca por sua estrutura física, que, vista por cima, é em formato de mandala - símbolo que remete à meditação, divindade, divisão, soma, expressão artística, espiritual, elevação e vida. A administradora continua sua fala: “Outro ponto que posso destacar é que todos os setores interagem entre si com diálogos muito alinhados e afinados, e eu acredito que além do preparo de nossos profissionais parte disso é facilitado pela estrutura física também. Estamos traçando um projeto de segurança interna com relação a orientações aos guardas para que tenhamos um trabalho diário de monitoramento interno fortalecido para garantir ainda mais a segurança”.

 

Só nos cinco primeiros meses de 2019, a Maternidade Leide Morais realizou mais de 60 mil atendimentos, um número tão marcante quanto a boa impressão que fica nas mães que são atendidas no local. A estudante Karol Nascimento, de 22 anos, diz estar encantada com a atenção recebida na Leide Morais, “desde o primeiro acolhimento, fiquei muito impressionada e minhas expectativas foram bem altas. Passei por vários processos e me senti muito ouvida e respeitada sempre, tudo aquilo que eu esperava foi superado. Eu sempre achei que a experiência de ter um filho seria muito difícil, mas a equipe da Leide Morais fez tudo isso se tornar muito mais fácil e mágico. Hoje eu estou de alta e extremamente satisfeita com a experiência, com a maternidade e com todos os funcionários”.

 

Entre os procedimentos, foram realizados 1.202 partos, sendo 723 normais e 479 partos cesáreos, além de atendimentos de fonoaudiologia (avaliação, teste da orelha e teste da linguinha), teste do olhinho, teste do pezinho, teste do coração, vacina BCG, ultrassonografias, exames laboratoriais entre outros serviços. A fonoaudióloga e também responsável pelo setor de aleitamento materno da Leide Morais é Rose Negro Monte que fala sobre o teste da linguinha: “O teste da linguinha é muito importante tanto para a correta sucção tanto para a fonação”.

 

O teste da linguinha é feito para detectar se a língua do bebê está saudável e se ele tem dificuldade no ato de mamar, ou seja, fazer a pega e a sucção corretamente. Quando o problema é detectado, logo é resolvido realizando uma manobra com a ajuda do fisioterapeuta capacitado e no caso da Leide Morais também conta com uma pediatra que faz a técnica do “piquezinho”. E logo o bebê começa a mamar corretamente.

 

Os problemas mais perceptíveis do frênulo curto segundo a fonoaudióloga Rose Negro Monte é que o bebê pode danificar e causar dores no bico do mamilo da mãe, além do bebê não conseguir realizar a amamentação com a pega e a sucção correta, e de proporcionar o desmame precoce. Além disso, outro problema do frênulo encurtado que é detectado caso não seja resolvido é que essas crianças terão dificuldades na pronuncia de palavras e consequentemente terão dificuldades na alfabetização, leitura e na comunicação.

 

A fonoaudióloga ainda explica que este problema é bem comum. “No momento que fazemos o teste e achamos o resultado duvidosos, nós acompanhamos o bebê e a mãe mais de perto para saber como está sendo o processo de amamentação”.

 

Sobre as perspectivas futuras, a diretora da Maternidade Leide Morais, Aldair Bezerra informa que participou recentemente de reuniões para discutir a possibilidade de se fazer certidões de nascimento dos recém-nascidos na própria maternidade.

 

“Se tudo der certo, na segunda quinzena de julho teremos um treinamento com os funcionários daqui para voltarmos a registrar os bebês a partir de agosto” afirmou a diretora. Outro tema que está em discussão é a vinculação das gestantes. “A Secretária de Saúde Pública do Estado fez uma reunião com todas as maternidades para trabalharmos a vinculação de gestantes às maternidades de referência de acordo com a sua Unidade Básica, isso para facilitar o atendimento e deslocamento das gestantes. A Leide Morais continua sendo referência para as gestantes que fazem pré-natal na Zona Norte. Algumas unidades do Distrito Sanitário Norte I ficaram vinculadas também ao Hospital Santa Catarina, mas nada impede que as mulheres tenham seus bebês aqui”.

 

Para a fonoaudióloga Rose Negro Monte, “o diferencial da nossa maternidade é a humanização. E nós temos o maior cuidado, orientamos leito por leito a amamentação. Nós queremos que o bebê saia daqui mamando. Tentamos fazer um atendimento diferenciado levando em consideração a díade mãe-bebê. Com cuidados não só para o bebê, mas também para a mães que estão amamentando, para não saírem daqui com dificuldades na amamentação. E caso a dificuldade ocorra, nós orientamos para que elas voltem para examinarmos os casos”.

 

A administradora Ruth Oliveira complementa afirmando que “a maior conquista é todo dia, porque sempre que aparecem diversidades ou incompreensões nós as superamos com muito diálogo e ternura. Sempre explicitando a proposta diferenciada da nossa maternidade e explicando para todos que tem dúvidas”. Já para a usuária e nova mamãe Karol Nascimento “este local é muito importante pra valorização das mulheres e para a saúde das crianças. Se um dia eu voltar a ser mãe com certeza farei questão de ser atendida e parir aqui. A Maternidade Leide Morais é vida”.

 




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