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Adrovando Claro

Os gestores da rede municipal de educação de Natal, participaram na noite desta quinta-feira (06), no auditório do Centro Municipal de Referência em Educação Aluízio Alves (Cemure), do “Seminário Tecendo Fios na Gestão”. Na abertura do evento, a secretária adjunta de Gestão Pedagógica, professora Judineide Domingos, entregou os certificados e cartões livros da Mind Lab aos três melhores alunos e seus respectivos professores que participaram da 1ª Olimpíada de Matemática dos 4º e 5º anos (OBMEP). Essa etapa da disputa aconteceu de maneira experimental em oito escolas.

Foram premiados em 1° lugar, Nicole de Aquino Xavier, da E. M. Professor Antônio Campos, em 2º lugar, Tiago Ricardo Ribeiro do Nascimento, da Escola M. Santos Reis, e em 3° lugar, Agnes Rodrigues Cavalcanti, da E. M. Profº. Arnaldo Monteiro Bezerra. Também foram agraciados com menção honrosa 61 alunos e seus respectivos professores.

A dinâmica do seminário contou com as palestras “Gestor: a arte de tecer”, proferida pela diretora do Departamento de Ensino Fundamental (DEF), professora Ednice Peixoto dos Santos, “Estrutura para Construção dos Referenciais”, pela professora Wanessa Cristina Rodrigues, “Sistemática da Construção dos Referenciais e Papel do Gestor Pedagógico e Coordenador na Implementação dos Referenciais”, pela professora Margareth Vale, “Orientação para o Planejamento Coletivo de 2019”, pela professora Kátia Pereira e “Referenciais Curriculares da Educação de Jovens e Adultos”, pela professora Ednara Menezes. Toda programação foi no sentido de orientar os gestores para uma elaboração dos planos e ações para o ano letivo de 2019.

“Usamos o texto A moça tecelã de Marina Colasanti que cita sobre o ato de tecer, de fazer uma coisa e depois ao ver como essa coisa está sendo reproduzida e desenvolvida. O que é acerto, o que é erro e para desfazer também. Então, tecer e destecer que na verdade, é esse o trabalho do gestor. Ele tem que tecer, tem que construir, mas depois chega o momento que ele tem que desconstruir, para acertar, para avaliar aquilo que deu certo, o que deu errado”, explicou a diretora do DEF, professora Ednice Peixoto.

A assessora pedagógica Wanessa Cristina Rodrigues, anunciou para os gestores como foi feito todo o processo de atualização dos referenciais curriculares desde a parte da construção da comissão e como foi escolhida essa comissão. “Apresentamos um resumo para os gestores e todos receberam um livro com um sumário de cada referencial curricular, de cada componente curricular, dando mais ou menos o panorama das modificações”.

“A Base Nacional Comum Curricular (BNCC) foi homologada e em nível de Rede Municipal de Ensino, constituímos uma comissão de currículo por representação de professores e foi feito os referenciais curriculares. Em 2019, a Base Nacional Comum Curricular e os nossos referenciais vão ser aplicados no dia a dia da sala de aula. Vamos concluir o projeto pedagógico, inserindo o currículo orientado tantos pelos referencias como pelo modelo da base curricular”, pontuou a assessora pedagógica Margarete Vale.

Sobre as orientações para o planejamento coletivo 2019, a assessora pedagógica Katia Pereira explicou que é preciso dar um direcionamento para tudo que foi encaminhado em 2018 e repensado cada item do planejamento. “Precisa avaliar e fazer esse planejamento com base nas ações e metas que não foram alcançados ou que foram alcançadas e precisam ser aplicadas”.

“Com relação a Educação de Jovens e Adultos, nós já possuímos uma proposta e já atualizamos aos nossos referenciais considerando alguns pontos que a BNCC propõe”, destacou a professora Ednara Menezes.

Reeleita para a gestão pedagógica da Escola M. Arnaldo Monteiro Bezerra, a professora Simone Rodrigues de Lima Costa, destacou os desafios de uma gestão escolar. “A formação contribui bastante com a nossa prática dentro da escola, nosso fazer pedagógico e administrativo, porque nós trabalhamos em dupla na escola, dividindo as tarefas”.

A BNCC está prevista na Lei 13.005 de 2014, que estabelece o Plano Nacional de Educação (PNE). De acordo com a Lei, a Base representa a proposta dos direitos e objetivos de aprendizagem e desenvolvimento para os alunos da educação básica e deve ser elaborada e enviada ao Conselho Nacional de Educação (CNE). Na prática, o documento vai apontar os objetivos e os direitos de aprendizagem dos alunos em cada etapa da educação básica e, ao mesmo tempo, dar autonomia às redes de ensino e aos professores para trabalhar parte dos conteúdos, conforme as especificidades regionais e locais.