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11/01/2018 12:22
  • Natal registra mais de 40 mil casos de doenças diarreicas em um ano

A Secretaria Municipal de Saúde (SMS), por intermédio do Departamento de Vigilância em Saúde (DVS), divulgou os dados de 2017 do programa de Vigilância da Qualidade da Água para Consumo Humano (Vigiagua). O relatório destaca que Natal apresentou 40.196 casos de doenças diarreicas. Os bairros de maior incidência foram: Nossa Senhora da Apresentação, com 3.798; Felipe Camarão, com 3.166; Potengi, com 3.030; Planalto, com 2.811; Pajuçara, com 2.300; Lagoa Azul, com 2.771; Alecrim, com 1.723; Lagoa Nova, com 1.547; Igapó, com 1.352; e Quintas, com 1.351. Alguns bairros, como Capim Macio, Petrópolis, e Neópolis registraram redução de, respectivamente, 20%, 9% e 8%.
 

Em comparativo com 2016, quando foram registrados 28.298 casos, o aumento foi de 42%, com a região Norte de cidade apresentando a maior alta, de 95%, seguida pela Oeste, com 44%, Leste, com 20%, e Sul, com 12%.
 

Para Marcílio Xavier, chefe da Vigilância em Saúde Ambiental e do Trabalhador (Visamt), vários fatores contribuíram para esses números. “Ano passado tivemos um rodízio de água na zona Norte, que fez com que as pessoas utilizassem água de carro-pipa e acondicionassem a água de maneira equivocada. A população também precisa ter cuidado com a lavagem de frutas e verduras e higiene pessoal”.
 

Ainda segundo o chefe da Visamt, as pessoas estão procurando mais as unidades de saúde. “Temos um trabalho conjunto com o setor de epidemiologia, que nos fornece os dados de casos, o que nos ajuda na nossa atuação”.
 

Além disso, amostras de água coletadas na capital potiguar apresentaram uma série de problemas. Durante todo o ano, foram feitas 558 análises em vários sistemas, como nas centrais de abastecimento da CAERN, que é responsável por levar água para cerca de 98% da população de Natal. Das 408 amostras coletadas na CAERN, 181 foram reprovadas no padrão do cloro (em níveis baixos e até inexistente), 17 tinham os índices de nitrato fora do padrão e 43 apresentaram coliformes fecais.
 

“Apesar desses problemas nas amostras, tivemos uma parceria muito boa com a CAERN. Quando encontramos o problema, entravamos em contato e muitas vezes no mesmo dia o problema era resolvido. Ainda fizemos coletas em CMEIS, poços no entorno de postos de combustíveis e poços coletivos e individuais”, destacou Marcílio.




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