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A Secretaria Municipal de Segurança Pública e Defesa Social (Semdes) vai implantar nos projetos de segurança preventiva Semente Cidadã e Agente Mirim Ambiental de Natal os procedimentos pedagógicos do Programa Famílias Fortes (PFF), do Governo Federal. A iniciativa tem o objetivo de fortalecer os vínculos familiares entre os pais, crianças e adolescentes carentes atendidos pelas ações sociais de segurança promovidas pela Prefeitura e dessa maneira afastar do núcleo familiar o contato com álcool e outras drogas.

Com essa intenção, os guardas municipais que atuam como coordenadores e instrutores dos dois projetos sociais geridos pela Semdes e operados pela Guarda Municipal do Natal (GMN) concluíram nessa quarta-feira (03) uma capacitação, que forneceu conhecimento técnico, metodologia e habilidades para serem colocadas em prática no âmbito do Semente Cidadã e do Amana. O trabalho pedagógico deve ser realizado de forma a contribuir ainda mais para fortalecimento da cidadania distanciando as crianças e adolescentes das condutas sociais de risco.

De acordo com o titular da Semdes, João Paulo Mendes, o plano é utilizar as técnicas orientadas pelo Programa Famílias Fortes para ampliar a cultura de prevenção ao uso de álcool e entorpecentes junto as famílias das crianças e adolescentes com idades entre 10 e 14 anos que frequentam o Amana e o Semente Cidadã. “Estamos trazendo para os nossos projetos de segurança preventiva mais qualificação e conhecimento social para reforçar com maior precisão o combater a problemática do álcool e das drogas”, comentou


O Programa Famílias Fortes tem um conteúdo baseado na premissa de que as crianças se saem melhor em seu desenvolvimento social quando as famílias são capazes de estabelecer limites e regras de convivência, de expressar afeto e dar apoio adequado. Também visa o bem-estar dos membros a partir do fortalecimento dos vínculos familiares e do desenvolvimento de habilidades sociais. O Programa é coordenado pela Secretaria Nacional sobre Drogas (Senad), do Ministério da Justiça, pelo Escritório das Nações Unidas para as Drogas e o Crime (UNODC), pela Fundação Osvaldo Cruz (Fiocruz) e pelo Ministério da Saúde.